“Meu Levian 10” - Fermento Natural com Farinha Branca e com Farinha Integral

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Refresca: Não descarte parte do fermento, use para criar outro (dia 18 ao 20)



Em meu post “Meu Levian 09” - Alguns erros ao se assar um Pão com Fermento Natural publiquei sobre minha segunda produção de pão e um erro que cometi... além de alguns pontos que quero experimentar em meu terceiro pão de fermentação natural.
Meu Levian já estava com 18 dias de vida e já tinha me dado dois pães deliciosos.
Na geladeira estavam as duas partes descansando e ainda precisava alimentar de 12 em 12 horas. Ainda estava "amarrada" com eles e queria aumentar esta periodicidade.
Resolvi alimentar uma parte apenas com farinha integral e a outra com farinha branca para testar como cada um reagiria a cada alimentação e também para saber como seria cada pão gerado por cada um destes fermentos.
Nos dias seguintes os alimentei com uma colher da respectiva farinha, aguardava a reação e voltava para a geladeira.

Fermento bastante ativo - repare nas diversas bolhas
Nesta foto a reação do Levian Integral (alimentado a partir deste dia apenas com farinha integral).
A foto do Levian Branco (alimentado apenas com farinha branca a partir deste dia) não ficou legal, mas estava se desenvolvendo igualmente.
O que percebí é que o Levian Integral fica mais aerado após a alimentação, muito parecido com a consistência de musse. Já o Levian Branco fica bem pegajoso, apesar de aerado (parece uma cola com bolhas de ar).
No final do dia 21 refresquei os dois levains, pois na manhã seguinte iria fazer novo pão.
Observação: lembre que refrescar significa descartar uma parte e a outra alimentar. Coloquei a parte que seria descartada em potes pequenos e levei ao congelador. Ainda não estava confortável para jogar fora parte dos meus meninos... e descobri algumas receitas para reaproveitar este descarte. Queria testar antes de tomar uma atitude tão drástica...
Então, em minha geladeira habitava dois levains borbulhantes e no congelador alguns potinhos com levains adormecidos.
Cada passo dado é uma experiência incrível e minha satisfação neste tipo de panificação está ficando cada vez maior.
No próximo post publicarei sobre minha terceira produção de pão e quantos dias meus fermentos conseguiriam ficar sem alimentação e sem ter reações estranhas (tipo criar água ou reduzir de tamanho).

Bom, por hoje é só, espero que tenham gostado.

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Um super beijo a todas e até o próximo post.

Sonia

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“Meu Levian 09” - Alguns erros ao se assar um Pão com Fermento Natural

Meu Segundo Pão
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Resultado do meu segundo pão feito com fermentação natural (dias 16 e 17)


No último post (“Meu Levian 08” - Refrescar o Fermento para Fortalecimento) refresquei meu fermento e com dó de jogar fora, iniciei a criação de um segundo levain.
O pão que fiz quando meu Levian completou 13 dias acabou rapidamente, pois ficou maravilhoso! Então no final do dia 16 refresquei meu Levian do pote de vidro para fazer novo pão.
Tirei da geladeira, dividi em duas partes. Uma alimentei e deixei fora da geladeira para estar pronto para fazer meu segundo pão. A outra parte mantive no pote de vidro, alimentei e voltei para a geladeira. Neste dia estava muito frio, não chegou nem a 20ºC então a reação do fermento foi tímida e criou um pouquinho de água na superfície, mas eu queria fazer o pão de qualquer jeito...
Um adendo aqui... não façam como eu. Paciência neste tipo de processo é fundamental para o sucesso!
No dia 17 usei 300ml de água, 200 ml de fermento natural, 200 gramas de farinha de trigo integral, 400 gramas de farinha branca, 1 colher de sopa de açúcar e 1 colher de sopa de sal. Fiz do mesmo modo descrito no post sobre meu primeiro pão.
Deixei crescer por 3 horas. Modelei o filão e deixei crescer por mais 3 horas.
O filão não cresceu muito mas coloquei para assar assim mesmo.
Daí percebi que cometi um erro... esqueci de fazer os cortes antes de colocar o pão para assar... ou seja, ele já não tinha crescido muito e sem os cortes, o pão não conseguiu se desenvolver mais. A casca grossa “engessa” um pouco o pão e segura o crescimento. Que nhaca!!! Mas tudo bem pois valeu o aprendizado.


Também aprendi que é melhor fazer o pão menor. Pelas fotos dá para ver que eu o deixei mais comprido, acredito que se tivesse feito ele mais “bojudinho” ele teria ficado melhor, já que o crescimento teria deixado ele mais fofo.
O gosto ficou bom, porém o miolo ficou mais denso. Não chegou a ficar massudo, mas mais denso que meu primeiro pão. De novo acho que se ele tivesse sido modelado menor isto não teria acontecido.
Outro ponto que testarei em meu próximo pão é diminuir a quantidade de farinha integral para analisar qual será o resultado final (densidade do miolo, crescimento e sabor).
Resumindo, a pressa é inimiga da perfeição! Meu conselho então é “tenha paciência” para lidar com o fermento natural e seu pão.
O fermento deve estar bem alimentado, bem aerado (bastante bolhas) e sem água.
Os tempos de crescimento devem ser respeitados e a temperatura ambiente deve ser considerada, pois influencia diretamente no tempo de crescimento (mais frio, mais demorado). Deixar o primeiro crescimento por mais tempo e o segundo menor.
Sempre fazer os cortes antes de colocar para assar, para ajudar a massa a se desenvolver bem quando estiver assando.
Modelar o pão mais “gordinho” para o miolo ficar mais fofo e evitar os extremos crocantes demais.
Espero que minha experiência te ajude a não cometer os mesmos erros...
Apesar de não ter ficado tão bonito como o primeiro, ficou tão gostoso quanto.
Ah, outra sugestão. Este pão está crocante logo que sai do forno, mas ao passar os dias (o meu dura cerca de 7 dias fora da geladeira) ele perde esta crocância. Minha dica é esquentar uma frigideira ou qualquer panela sem nada (óleo ou margarina) e colocar fatias deste pão para dar uma grelhadinha! Com margarina então, fica espetacular!
Experimente e depois me conte aqui!

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“Meu Levian 08” - Refrescar o Fermento para Fortalecimento

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Refrescando o fermento - criando dois tipos de fermento natural (dias 14, 15 e 16)

 

Em meu post “Meu Levian 07” - Assando meu Primeiro Pão com fermentação natural  compartilhei o resultado da produção de meu primeiro Pain au Levain - meu Pão com Fermentação Natural.
Achei que ele devia ter crescido mais e que no primeiro crescimento, feito na tigela, se esparramou um pouco (ficou achatado). Fui pesquisar e um dos motivos poderia ser fermento fraco.
Então no dia 14 retirei o fermento da geladeira e separei em duas metades (1 xícara de chá de cada).

Uma parte coloquei em um pote de vidro e o alimentei com 3 colheres de sopa de farinha integral e 1/4 de xícara de chá de água. Como estava frio, guardei o pote dentro do microondas. Cresceu pouco. Após 12 horas alimentei apenas com 3 colheres de farinha. Voltei para o microondas onde passou a noite.  

A outra metade coloquei em um pote de plástico e guardei na geladeira sem alimentar (devia jogar fora, mas fiquei com dó...).
No dia 15 resolvi ser mais radical, já que o fermento do pote de vidro cresceu pouco durante a noite. Então REFRESQUEI o bichinho! Deixei apenas metade no pote, adicionei metade do volume em farinha, metade do volume de água, misturei bem e aguardei a reação. Após três horas verifiquei e qual não foi minha satisfação quando constatei que ele espumou muito e finalmente duplicou de volume (foto 1 versus foto 4 acima). Viva! Finalmente uma reação forte! Guardei na geladeira.
A metade que devia descartar, bom... fiquei com dó novamente e juntei à parte que estava no pote plástico - resolvi criar um novo fermento. Adicionei uma colher de sopa de farinha de trigo integral e deixei descansando na geladeira. Cresceu e ficou com uma carinha melhor (fotos 4 e 5 abaixo).

 
No dia 16 não refresquei nem alimentei. Como estavam borbulhantes, resolvi deixá-los quietinhos na geladeira. Queria testar qual seria a reação deles com um dia sem alimentação.
Fato: alimentar o bichinho faz bem, mas refrescar faz com que o fermento fique mais forte.
Você poderá fazer um teste caso ache que seu fermento está demorando a reagir quando alimentado ou crescendo pouco. Refresque seu fermento descartando metade dele. Com a parte que sobrou você vai adicionar metade da quantidade em farinha e metade em água.
Eu fiquei com dó de jogar parte fora, por isso comecei outro levian. Você também pode doar para alguém assim não desperdiça jogando nada literalmente no lixo (tenho algumas receitas de aproveitamento da parte desperdiçada que publicarei mais pra frente, assim que testar e aprovar).
Fico por aqui e convido para o próximo post, onde vou descrever como foi assar meu segundo pão e um erro cometido... valeu o aprendizado... mas.... aguardem meu próximo post!

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“Meu Levian 07” - Assando meu Primeiro Pão com fermentação natural

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Primeira Receita do meu Primeiro Pain Au Levain (dia 13)


Em meu último post (“Meu Levian 06” - Firme e Forte! Chegou a hora de fazer pão?) publiquei sobre como preparei meu fermento para fazer meu primeiro pão e quais seriam os ingredientes da receita nesta minha primeira tentativa. 

Repetindo:

 - 600 gramas farinha peneirada (usei 200 gramas de farinha integral e o resto de branca)
 - 300 ml de água morna
 - 200 gramas de fermento natural (usei aproximadamente 1 xícara de chá)
 - 20 gramas de sal (usei aproximadamente 1 colher rasa de sopa)
 - 20 gramas de açúcar (usei a mesma medida do sal)

Como esta receita precisava de mais fermento do que dispunha, dei uma super alimentada e agora tinha volume suficiente de levain para meu primeiro teste. Finalmente iria assar meu primeiro pão! Sempre usei fermento industrializado e estava curiosa para descobrir como seria este novo processo e principalmente, o gosto.
Então meu Levian estava fazendo 13 dias! Tirei meu fermento da geladeira, separei uma xícara de chá do fermento, adicionei 1/4 de xícara de chá de farinha branca com 1/4 de xícara de chá de água (tinha alimentado na noite anterior e quis dar uma reforçada, pois o ideal é usar quando ele está borbulhando) e deixei crescendo na minha jarra medidora.
  

Após duas horas tinha crescido mais um pouco, no meu medidor passando de 200 ml para 300 ml.
Agora era hora propriamente dita de fazer o pão!
Dilui o fermento natural em 300 ml de água morna (aconselho a jogar a água sobre o levain e misturar bem para ele ficar bem diluído) e aos poucos fui adicionando esta mistura sobre as farinhas já misturadas com o açúcar.

O objetivo é sempre obter uma massa mole e um pouco grudenta, mas que dê para manipular (massa hidratada significa pão macio).
Sovei um pouco a massa e adicione o sal. Misturei bem. Sovei com vontade (entre dez a quinze minutos) para criar uma boa cadeia de glúten. Apesar de inicialmente grudenta, após a sova você perceberá que ela para de grudar nas mãos!
  

Modelei uma bola, voltei à tigela, cobri com um pano limpo e deixe crescer por cerca de 3 horas.
Após este tempo, modelei o filão. Em uma superfície com farinha, despejei a massa crescida, amassei-a achatando. "Envelopei” um pouco de ar para dentro da massa. Para isto, achatei a massa em um formato retangular, dobrei uma lateral até o centro da massa depois a outra lateral. E por fim, enrolei a massa para dar o formato final. Coloquei em uma assadeira coberta finamente com farinha, cobri com um pano e deixei crescer novamente por mais 3 hora.
Meia hora antes de finalizar este prazo, acendi o forno a 200ºC para aquecer, junto com uma assadeira pequena com água.
É importante que o forno esteja bem quente para obter o resultado desejado e a assadeira com água é para ajudar na crocância da casca deste tipo de pão.
Antes de colocar no forno, polvilhei um pouco de farinha na superfície do filão, dei alguns cortes com uma lâmina bem afiada (eu uso aquelas famosas lâminas de barbear) para permitir a canalização do vapor e dar um belo aspecto ao pão (tipo um corte longitudinal ou reto).
  

Levei ao forno e assei por aproximadamente 50 minutos a 200 graus.
O tempo dependerá do seu forno. Ele estará pronto quando estiver dourado. Você também pode dar alguns soquinhos no pão, o som estando “oco” quer dizer que o pão está assado.
Deixei esfriar fora do forno, em cima de uma grelha para não acumular vapor de água por baixo, evitando amolecer a casca.
  

Estas fotos são de meu primeiro pão e eu estou muuuuuuuuito orgulhosa!!!!!
Ele ficou bonito, casca grossa e crocante, miolo macio e aerado, apesar de um pouco denso e gosto levemente azedo.
Achei que ele não cresceu muito em altura (em especial no primeiro crescimento, quando achei que ele esparramou um pouco na tigela), mas o sabor estava divino!!! Simplesmente valeu todo o esforço e recomendo a todos, pois é indescritível comer um verdadeiro Pain Au Levain feito com suas próprias mãos!
No próximo post publicarei como manter o levain na geladeira e o resultado de outras experimentações.
Até lá!

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“Meu Levian 06” - Firme e Forte! Chegou a hora de fazer pão?

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Preparando o fermento para produção do Pain au Levain (dias 11 e 12)


Em meu último post (“Meu Levian 05” - Fermento Estabilizado! Mas afinal qual a diferença entre fermento natural e industrializado?) comentei da necessidade de diminuir o metabolismo de nosso fermento natural levando o bichinho para morar na geladeira, em um pote com tampa. (Meu Levian já estava com 10 dias de vida).
O objetivo era estabilizar o fermento, fazê-lo ficar forte e pronto para a produção de pão.
Durante dois dias (dias 11 e 12) eu o alimentava de 12 em 12 horas enquanto pesquisava diferentes receitas do Pain au Levain.
Nas alimentações, fazia algumas experiências com as proporções de farinha branca e integral. Percebi que meu Levian crescia mais quando eu alimentava com farinha branca do que quando alimentava só com farinha integral. Crescia bem, mas não duplicava de tamanho.
Ainda não estava descartando nenhuma parte, apenas adicionando 2 colheres de farinha e duas de água. Ainda não estava convencida desta necessidade... e também não queria jogar nada fora...já estava envolvida emocionalmente com ele, rsrsrsrs!!!
Então na tarde do dia 12 resolvi dar uma super reforçada, pois ainda não tinha uma boa quantidade para fazer pão e estava ansiosa demais para experimentar esta delícia...
Retirei o fermento da geladeira e medi. Ele estava com pouco mais de duas xícaras de chá.
Separei em dois potes e alimentei cada pote com meia xícara de chá de farinha de trigo integral, meia xícara de chá de farinha branca e um pouco mais de meia xícara de chá de água. Deixei fora da geladeira, cobertos com panos úmidos. Após quase três horas, espumaram bem, mas não chegaram a duplicar de tamanho.

Resolvi juntar as duas partes novamente e voltei para a geladeira. Já tinha a quantidade mínima para fazer meu primeiro “Pain au Levain” e refrescar o fermento não tinha dado nenhuma reação impressinante que esperava...
O bom que para se fazer um pão com fermentação natural precisamos apenas de uma assadeira, uma tigela, farinha, sal, açúcar e óbvio, nosso levain.
Não precisamos de óleo, ovo, leite ou qualquer outro ingrediente. Ou seja, além de mais saboroso, ainda é mais econômico!
Ah! Outro ingrediente muito importante que precisamos também é... Paciência! Isto mesmo, pois um pão feito com fermentação natural requer uma boa dose deste ingrediente e tempo também, já que o processo leva horas.
O recomendado é fazer um pão grande, com cerca de um quilo, uma vez que pães menores tendem a ressecar mais rapidamente. E um verdadeiro pain au levain dura dias.
Com estas considerações em mente, encontrei uma receita simples e resolvi segui-la completamente para analisar os resultados... mas para o post não ficar muito comprido, deixo aqui a lista de ingredientes desta receita e no próximo post publicarei as fotos e cada etapa do processo para conseguir meu primeiro pão de fermentação natural.
Ingredientes:
 - 600 gramas farinha peneirada
 - 300 ml de água morna
 - 200 gramas de fermento natural
 - 20 gramas de sal
 - 20 gramas de açúcar
E para instigar um pouco, uma foto do meu primeiro e delicioso pão com fermentação natural:


Bom, por hoje é só, espero que tenham gostado.

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“Meu Levian 05” - Fermento Estabilizado! Mas afinal qual a diferença entre fermento natural e industrializado?

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Fermento Natural Estabilizado - desacelerando o metabolismo (dia 10)


No meu post anterior (Meu Levian 04” - Bolhinhas aparecendo.E agora, o que fazer?) escrevi sobre a alimentação diária do levain.
Relembrando: criei o meu Levian e no terceiro dia ele apresentou as primeiras bolhas. Alimentei e repeti o processo até o décimo dia (7 dias de vida até agora), e todas as vezes que era alimentado, ele crescia e ficava com uma consistência de musse. Em todos estes dias, estava frio aqui na minha região, algo em torno de 20°C máximos de dia e bem frio durante a noite.

Crescimento: repare a marca azul com o volume do meu Levian na primeira foto.

O importante é que ele estava reagindo bem toda a vez que era alimentado, respondendo rápido, borbulhando e crescendo bastante com uma dinâmica regular. O meu Levian demorou cerca de 7 dias para chegar nesta estabilidade mas se sua região for mais quente, seu fermento pode estabilizar deste modo mais cedo, talvez em 5 dias.
Então está na hora dele ir morar na geladeira. Por quê?
Isto quer dizer que as leveduras estão “bombando” e haverá necessidade de as alimentar com uma freqüência maior e se isto continuar neste ritmo, você terá mais fermento do que irá consumir (terá que jogar parte fora - desperdício).
Se sua ideia é fazer pão todos os dias, então você pode deixar o levain fora da geladeira, alimentando-o conforme sua demanda, mas se não for este o seu caso, é preciso desacelerar o metabolismo do fermento, deixando-o em um local bem frio. Portanto é hora dele se mudar para sua geladeira.
No início quando o fermento estava se criando, precisávamos de atividade total com as leveduras naturais se alimentando, digerindo e convertendo os açúcares da farinha em gás carbônico. Lembre que este processo era mais rápido na medida em que a região onde você mora é mais quente, então é preciso analisar como seu fermento reage às alimentações e se for consistente e houver uma regularidade já há alguns dias, então é hora de colocá-lo na geladeira sob o risco de perdê-lo... (apodrecimento).
Então você vai alimentá-lo uma vez mais, mantendo a consistência aerada e cremosa (tipo duas colheres de sopa de farinha e duas de água) e assim que ele crescer você vai colocá-lo em um recipiente com tampa e guardar na geladeira.
No início deve alimentá-lo de 12 em 12 horas. O objetivo é encorpar o fermento para que ele esteja forte e que tenhamos a quantidade necessária para fazermos o pão (algo em torno de 300g de levain para cada quilo de farinha - posteriormente publicarei post específico sobre o tema).
Você deve retirar o fermento da geladeira, alimentar, esperar crescer (em torno de uma ou duas horas) em temperatura ambiente e voltar para o friozinho.
Até agora para mim tem sido uma grande aventura e é muito legal encontrar este tipo de informação na internet, principalmente quando existem pessoas interagindo.
Houve alguns momentos que pensei em desistir, parecia que o esforço estava sendo grande demais e que seria melhor voltar a usar o fermento industrial. Mas afinal, qual a diferença entre eles?
Bem, o fermento industrial apenas converte o açúcar em gás carbônico e faz a massa inflar. Simples assim, uma reação química sem muitas emoções. Já o levain (as leveduras naturais) atua diretamente no trigo. Durante o processo de fermentação, as enzimas produzidas diferem o amido da farinha. Além de gerar gás carbônico produz também uma complexibilidade aromática muito diferente da obtida na fermentação industrial, além de sabor, densidade do miolo especial, crosta espessa, dourada e crocante, maior durabilidade, maior facilidade de digestão e muito mais aroma!
Outra informação interessante é que além de ser conhecimento como fermento natural, o levain também possui vários outros nomes como chef, mãe ou pasta madre, então se encontrar algum termo deste, não tenha medo, é apenas outro nome de um mesmo produto.
Bom, voltando ao levain na geladeira, pode acontecer novamente e mais frequentemente de precipitar farinha para o fundo e água para cima. Não se preocupem, alguns preferem jogar esta água fora (como conhecimento, esta água é chamada de “hooch”) quando vão alimentar e adicionar água fresca. Parece que não há problemas em misturar o hooch. Eu já fiz as duas coisas e não verifiquei nada de diferente no processo de fermentação.
Você deve se tornar íntima de seu bichinho de estimação para conhecer suas reações quando alimentado. Chega um ponto em que ele está forte e estabilizado que suportará grandes variações entre os prazos de alimentação, ou seja, você poderá alimentá-lo apenas uma ou duas vezes por semana e ele vai continuar reagindo bem quando isto acontecer.
O importante é sempre tirar da geladeira, alimentar, esperar uma duas horas para ele crescer e voltar à geladeira, a não ser que você tenha interesse em fazer pão com parte dele.
E esta parte falaremos em um próximo post!

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Sonia


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“Meu Levian 04” - Bolhinhas aparecendo. E agora, o que fazer?

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Desenvolvimento do Fermento Natural (dias 04 ao 10)

 

No meu post anterior (“Meu Levian 03” - Processo de criação. Foi dada a largada) publiquei sobre o processo de criação do fermento natural, também chamado de levain.

Se você me acompanhou, então já misturou farinha e água, guardou em local protegido coberto com um pano ou guardanapo limpo e o ser começou a dar sinais de vida, soltando algumas bolhinhas (melhor se forem várias, de variados tamanhos). O meu reagiu assim apenas no terceiro dia.

Assim que visualizar estas bolhas, é hora de alimentar o levain, pois as bolhas indicam que as leveduras que estavam passeando por aí encontraram um bom local para viver e já se alimentaram do açúcar e outros nutrientes da farinha.

A alimentação deve ser com uma colher de sopa de farinha de trigo (integral preferencialmente ou com o tipo que começou) e duas de água - lembre que estou publicando a minha experiência...

A partir de agora você fará isto a cada 12 horas para que ele cresça forte e feliz.

A tendência, ou melhor escrevendo, o objetivo é que o levain fique aerado como uma musse, crescendo sempre a cada alimentação.


Em algumas explicações li sobre retirar metade do seu levain e jogar fora. Com a quantidade que ficou, alimentar com metade do peso em água e a metade do peso em farinha. Este processo de jogar metade fora e alimentar metade chama-se de “refrescar” o fermento natural, mas eu não fiz ainda com “meu Levian” com ele tão novinho... fiquei com dó de jogar parte fora... e continuei apenas adicionando farinha e água. Também deu certo!

Se por ventura seu fermento ficar “aguado”, retire um pouco desta água e misture farinha. Isto ocorre quando a levedura já consumiu todos os nutrientes da farinha e está com fome.

Lembre que ele deve sempre ficar pastoso, com consistência de musse. Se não estiver assim após 72 horas desde que você começou (considerando que o local onde você mora não está muito frio) e ele estiver com cheiro muito ruim pode ser que ele não vai evoluir, então é melhor descartar e começar outro.


Algumas vezes o levain fica com um cheiro mais forte (não ruim, mas mais azedo), pode ser que ele não está sendo alimentado corretamente, então você pode tentar salvar o seu fermento alimentando mais vezes (tipo de 8 em 8 horas) e ver se ele reage.

Se continuar criando água, reduza a quantidade de água quando for alimentar. Se ele estiver ficando muito grosso não tem muito problema, pois ele terá bastante alimento para se divertir. Lembre que é um ser vivo e você vai criar intimidade com ele ao longo do processo, percebendo as pequenas nuances de quanto e quando ele precisa ser alimentado. (É por isto que muitos dão nomes a seus bichinhos - o meu é Levian. Curta o processo e batize o seu também e depois conte aqui).

A consistência desejada é sempre a consistência musse, então todas as vezes que for alimentar perceba quais as quantidades de água e farinha necessárias, ou se for o caso, diminua o intervalo das alimentações. Perceberá que quando ele está bem alimentado, ele cresce e fica borbulhando de alegria! E não se preocupe, nos primeiros dias é normal haver variações entre o crescimento, ou seja, tem dias que ele cresce que é uma beleza e outros parece que não vai dar em nada...

Obs.: Evite colocar açúcar, uma vez que a farinha já possui o necessário para desenvolver seu fermento.

Às vezes o levain pode ficar com cheiro muito azedo e sem atividade. Se possuir algum tipo de bolor, descarte como já comentado. Se não, adicione um pitada de sal, já que ele tende a interferir no apodrecimento e o alimente. Pode ser que ele sobreviva...

Normalmente este processo de alimentação dura em torno de 5 dias. No meu caso a alimentação demorou em torno de 6 dias por causa do frio.

E após este prazo, o que fazer?

Ahá! Aguarde meu próximo post!

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